domingo, 7 de agosto de 2011

Inevitável

Inevitável é tudo o que não posso mudar

O tempo que não faço voltar

E independente do que possa acontecer

Que seja inevitável viver cada momento com intensidade,

Bom ou ruim, que seja intenso

Eu vivi sem conter o meu riso

E agora, agora choro sem conter uma lágrima sequer

A tristeza agora é inevitável

Viver esse momento como deve ser vivido

Quando passar não restará uma gota pra se derramar

E quando tudo passar eu volto sorrir, volto ser feliz

E quem sabe a vida não me traz novas chances de escrevê-la

E inevitável não será tudo que estar por vir

Sem arrependimentos, tudo foi feito como teria que ser

Tudo era preciso, tudo foi inevitável

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Mágoa e Medo

Mágoa, Medo

Medo, da mágoa

Mágoa, do medo

Medo, de magoar

quarta-feira, 3 de agosto de 2011


Uma ideia louca do que seja o amor que faz querer o distante
Um sentimento que nasce do que é mais difícil de conseguir
Como se o único sentido do amor fosse o desafio, um capricho
E que amor é esse que só se sente quando não tem ou quando perde?
Um amor que só consegue mudar a vida quando parece não existir
Mas quem disse que o amor precisa ser recíproco pra existir?
Quando querer bem sem ser bem quisto é falta de amor?
E é preciso se amar primeiro para amar o outro?
E como alguém pode oferecer algo que não tem?
O amor é essa coisa louca que a gente não explica
Tem certeza que sente, e duvida que tenha
E do mais perverso, doentio, prisioneiro ou aprisionador
Eu só quero um amor verdadeiro
Que nem queira o impossível
Nem tenha um sentido de amor que não faz sentido
Mas que faça a vida valer a pena ser vivida com amor