E a consciência? Teria algo
a dizer? Talvez.... quem sabe... nada nessa vida é pra sempre, nem mesmo um
engano. Tudo que se faz tem uma razão, e não tente dizer que não há razão pro
mínimo que você faz. O mínimo pode ser o próximo avalanche. E aí não adianta
dizer que não tem culpa. Não adianta tentar achar um culpado. Só restará
reconhecer os próprios deslizes, iniciados por simples pensamentos que não teriam
importância alguma. Uma pena que tudo comece com o pensamento. Tudo que se
realiza parte de um pensamento inicial. E a sinceridade deve estar ancorada ao
pensamento, antes da ação, ao verdadeiro pensamento. Falar o que não pensa, ser o que não é. Um edifício
inteiro construído sobre um falso alicerce. A disputa entre o que se quer e o
que tem capacidade pra fazer. E no final das contas só restará a lembrança. Se não
há capacidade, não há realização, e tampouco satisfação. E se houver
realização, não haverá clima pra satisfação, por que no fundo não há verdade,
não há compromisso com o que se quer. Uma simples ação, pode fazer tudo ruir. E o que resta a fazer é se preparar pro
que de melhor virá. Por que para cada descida, uma subida. Para cada crise, uma
alavancada. E sobre a verdade só sabemos que faz sofrer o que não é verdade.
domingo, 27 de outubro de 2013
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
E fico a pensar...
As vezes eu me pergunto se o fim está fadado ao
caos. Se as tendência da vida é piorar. Não que eu seja pessimista. É um
pensamento fruto de observações. Todos temos sonhos, todos temos ideais.
Traçamos os nossos planos e, muitas vezes, as coisas não ocorre como desejamos.
Apesar de ter todas as respostas, sempre me sobram perguntas. Como se essas
respostas não me fossem suficientes, simplesmente por não me resolverem os
problemas. E a vida parece seguir assim, como um seriado sem fim. Bons momentos,
seguidos de dificuldades, decepção, perdas, derrotas. A fé inabalável, às vezes,
é posta em suspensão. E o que seria de nós, o que seria de mim sem essa fé.
Tristeza, medo e solidão. Essa fé que me dá força, que me faz erguer e que me
faz seguir. E me faz ver que o mundo é maior, que a vida é bem mais. O que
exatamente... não sei. E mesmo assim ainda duvido. A vida é isso? Lutas,
batalhas, vitórias, derrotas, sofrimento, dor... encurraladas nos erros
alheios. Egoísmo... o quanto podemos cobrar do outro...e de nós mesmos? O
quanto somos? Quanto podemos? Seríamos evoluídos o suficiente para assumir e
encarar um erro? E quando envolve dinheiro, vale a pena pagar o preço do próprio
desconcerto? E a vida se resume a uma estrada de altos e baixos. Parece que
cada vez mais, baixos. Como uma novela que no início incita muita expectativa, e
a medida que vai passando vai ficando sem graça. E ao chegar ao final, a vida
acaba triste, com muitas lágrimas e lamentações. Que depois passam, e a vida
continua pra quem continua vivo, e um dia...acaba.
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